A OncoTag, startup de Minas Gerais, especializada em gerar laudos de inteligência para a partir de exames oncológicos auxiliar as decisões médicas durante o tratamento dos pacientes, atraiu os olhares da Famig que está investindo mais de R$ 177 mil no desenvolvimento de um teste capaz de identificar os resultados previstos no tratamento do câncer de intestino, classificando os pacientes de acordo com a lateralidade do tumor.
A empresa criada por duas mulheres, Letícia Braga e Luciana Lopes, faz parte do portfólio da Mubius WomenTech Ventures e espera que o exame esteja pronto em até 24 meses, da seleção de pacientes que participarão do estudo, processamento das amostras biológicas desses pacientes, análise e treinamento do algoritmo.
O Brasil vive um aumento significativo nos casos de câncer de intestino. Números recentes do Instituto Nacional de Câncer (Inca), apontam 45.630 novos casos por ano entre 2023 e 2025 no país. Sem considerar os tumores de pele não melanoma, o câncer de cólon e reto ocupa a terceira posição entre os tipos de câncer mais frequentes na população brasileira.
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Sabendo da necessidade de prever quais pacientes se beneficiam de uma determinada conduta clínica e que pacientes respondem de maneira diferente a um mesmo tratamento , surgiu a ideia do teste para prever o prognóstico do câncer colorretal. “A demanda de um exame para prognóstico para câncer de intestino surgiu de uma de nossas sócias, Nara Rosana Andrade, médica oncologista que, em sua prática clínica, percebeu a necessidade de identificar os pacientes que têm desfechos diferentes de acordo com a lateralidade do tumor. Levando em conta nossa expertise, nos reunimos para idealizar o projeto”, confirmam as responsáveis pela OncoTag, Luciana e Letícia.