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Brasil adota tecnologia avançada para tratamento da fibrilação atrial

Escrito por Ana Mariano

agosto 5, 2024

O Brasil deu início a um novo capítulo no tratamento da fibrilação atrial (FA) ao realizar suas primeiras intervenções com a tecnologia FARAPULSE™. Esse método inovador promete aprimorar a segurança e a eficácia no tratamento da arritmia cardíaca, especialmente para pacientes mais vulneráveis. 

O país avançou consideravelmente na abordagem da fibrilação atrial ao introduzir a tecnologia FARAPULSE™ em suas primeiras cirurgias. O procedimento, conhecido como Ablação por Campo Pulsado (PFA), foi realizado em quatro importantes centros médicos em São Paulo e no Rio de Janeiro: BP – A Beneficência Portuguesa de São Paulo, InCor, Sírio-Libanês e Icaraí.

“Embora a eficácia seja comparável a outros sistemas de ablação térmica, a principal vantagem desta tecnologia é a segurança aprimorada, pois não causa danos ao esôfago, às veias pulmonares ou ao nervo frênico. Isso reduz o risco para pacientes mais frágeis, como os idosos ou aqueles com condições de saúde comprometidas. A perspectiva para o futuro no Brasil é muito animadora com a chegada desta nova tecnologia, proporcionando uma vida mais confortável para muitos pacientes e uma sobrevida mais prolongada para aqueles que necessitam deste tratamento”, declara o Dr. Maurício Scanavacca, cardiologista e diretor da unidade de arritmia e marcapasso do InCor (HC-FMUSP).

Segurança e eficiência do novo método para fibrilação atrial

Para assegurar a segurança e eficácia das novas técnicas, as equipes médicas receberam suporte de especialistas conhecidos como Expert P’s. Esses profissionais passaram por um rigoroso treinamento que pode durar até 18 meses, incluindo sessões práticas na América do Norte e na Europa, além de terem completado pelo menos 50 procedimentos ao vivo com o FARAPULSE™.

Além de executar os procedimentos, esses especialistas também têm um papel crucial na formação de novos profissionais, ajudando a promover o avanço contínuo da tecnologia.

“Na primeira semana de procedimentos, os médicos observaram o potencial transformador do FARAPULSE™, proporcionando um tratamento seguro, rápido e eficaz para os pacientes. Estamos agora concentrando nossos esforços na expansão do acesso a essa tecnologia em todo o Brasil”, afirma Kalyne Terumi Chagas, diretora de Ritmo Cardíaco da Boston Scientific Brasil.

O que é fibrilação atrial?

A Fibrilação Atrial (FA) é uma das arritmias cardíacas mais frequentes, afetando cerca de 1,5 milhão de brasileiros a cada ano, com 40% a 50% dos casos sendo assintomáticos. Na fase inicial, chamada FA Paroxística, os pacientes experienciam episódios recorrentes de arritmia que geralmente se resolvem espontaneamente em até uma semana.

Os sintomas incluem palpitações, batimentos cardíacos irregulares, sensação de solavancos ou aceleração cardíaca, bem como dor ou desconforto no peito.

Se não tratada, a FA pode evoluir para fibrilação atrial persistente e permanente, sobrecarregando o coração e levando a insuficiência cardíaca. Além disso, a condição pode aumentar o risco de formação de coágulos, que podem resultar em infartos ou AVCs.

Estudos mostram que pessoas com fibrilação atrial têm, em média, cinco vezes mais chances de sofrer um AVC debilitante.

Como funciona o novo procedimento

A ablação é realizada inserindo um catéter através de uma artéria na perna do paciente, guiado até o coração. Usando campos elétricos, o procedimento destrói apenas as células responsáveis pela arritmia, minimizando danos às áreas circundantes, como a parede do esôfago. A duração do procedimento é de 30 a 60 minutos.

Com essa nova tecnologia, o Brasil avança significativamente no tratamento da Fibrilação Atrial, oferecendo uma alternativa segura e eficaz para muitos pacientes.

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